Assembleia decide que aulas só recomeçam em julho, com a reposição ou sem ela
A paralisação dos professores no Acre se estenderá até o dia 5 de julho, segundo decidiram os docentes em assembleia na manhã desta quarta-feira, 5. Três propostas foram postas em votação pelo comando de greve, prevalecendo a que alonga o movimento para o início de julho.
A primeira posta em votação tratava da aceitação do percentual de 2,96% oferecido pelo Governo do Estado e voltariam para a sala de aula e a segunda, de não aceitar o reajuste, mas retornar de qualquer forma às escolas.
Venceu a terceira, que prevê o início das aulas agora daqui a exatos dois meses.
A categoria reivindica perdas com a inflação de 10,96%, mas o Estado afirma só poder conceder 2,96%.
O Governo alega que restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Legislação Eleitoral são os maiores problemas para que uma reposição aos professores possa acontecer.
“A categoria se sente ultrajada quando o Governo fala nisso, pois estas negociações já se arrastam desde março de 2009, quando foram feitas as primeiras reivindicações, portanto, muito antes de restrições”, afirma Alcilene Gurgel, presidente do Sindicato dos Professores Licenciados.
Nesta manhã, eles promoveram uma passeata pelo Centro de Rio Branco.
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